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| As Sete Leis de Deus à humanidade |


Pergunta: Meu falecido pai me aparece em sonho desde um ano após seu falecimento, e aconselha-me paternalmente, como fazia em vida. Após suas visitas em sonho, tenho tido mais êxito em meus negócios e outros setores da vida prática e emocional. Aconselhado por alguns amigos que fosse a um centro onde se faz contato com mortos, hesitei, por haver sido informado por diversas pessoas que tal é expressamente proibido na Bíblia. Tais pessoas disseram que tampouco é permitido que me venha em sonhos a aconselhar-me, que se tal ocorre, torno-me um transgressor da Lei que busca contatar os mortos. Não entendi a razão de eu ser um transgressor passivo. Qual vossa opinião sobre o caso?


Resposta:

O senhor não nos deixa claro em sua carta se é judeu ou não, e há diferença entre ambos no que concerne ao ordenado por Deus: Os judeus são obrigados com o pacto sinaítico, a Torá ou "Lei de Moisés", conforme é mais conhecida. Os não judeus são ordenados a guardar o pacto noético - ou seja - os preceitos outorgados a Noé, antepassado comum de todos os seres humanos, após o dilúvio. Portanto dividiremos a resposta. Antes porém, deve ficar claro que todo contato passivo - como é o caso relatado - não há nele proibição alguma, pois não há nele ação de sua parte, e os mortos não estão proibidos de efetuar contatos como nós. Se o estiverem, trata-se de casos individuais, e não de legislação geral, como uma lei ou constituição.

Os judeus são proibidos de contatar os mortos. Os filhos dos demais povos, não. Todavia, escrevemos algumas páginas acerca de cousas que não foram expressamente proibidas para as nações, mas mesmo assim, não é aconselhável que o façam, em seguida à página na qual figuram os sete preceitos dados a Noé e a sua descendência. Tais atos desaconselháveis trouxeram a ira de Deus sobre alguns povos do passado, como os egípcios e os cananeus.

Tais atos não proibidos mas não aconselháveis têm a faculdade peculiar de conduzir as pessoas à idolatria. Isto não necessariamente ocorrerá com a pessoa em si que o faz, senão com sua descendência, após algumas gerações, pois o ser humano possui natureza dinâmica, e sempre busca "desenvolver" ou até mesmo "criar" novos métodos ou ideologias. Muitos dos casos que foram proibidos para os judeus na outorga da Lei no Sinai, foram dados com esta meta: afastá-los da idolatria. Esta é a principal causa das calamidades que sobrevêm sobre a humanidade, pois ela, ou é gerada pelo declínio humano, ou gera sua degeneração moral em curto espaço de algumas gerações. apenas. Como dizem os psicólogos, sexo e religião e entrelaçam, e há nesta afirmativa grande fundamento.

O judeu está expressamente proibido de contatar os mortos, e este preceito acha-se entre os diversos da classe citada acima. Preocupa-se o Criador com as gerações vindouras. Por que, então não proibira para toda a humanidade? Simplesmente porquê não quiz sobrecarregar a humanidade de preceitos que não fariam senão deixar cair no oblívio, e a prova é que fizeram-no com apenas sete que foram outorgados a Noé. Por outro lado, a separação de uma única nação com todos os preceitos que deveriam ser para todos, pela lógica simples, através de um pacto diferente com uma única nação, torná-los-ía um exemplo a ser seguido em diversos casos, como este por exemplo.

R. J. de Oliveira

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