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A grande maioria desconhece qual a grande diferença entre magia e feitiço, que buscarei esclarecer aqui. Corrijam-me os maçons (de elevados graus, ou no mínimo, após o décimo-sete) e os rozacruzes (especialmente após o grau terceiro,) que conservam em suas lojas os grandes segredos esotéricos do antigo Egito (os maçons, escondendo-se por detrás da sombra do antigo Templo Salomônico, os segundos, mais sinceros, nada escondendo de suas verdadeiras fontes egípcias), se estou errado. "Mago" - ou seja, o homem capacitado para exercer a magia (seja esta a branca ou a negra) - desenvolve suas faculdades mentais e chegam ao ponto de conseguir, através da energia cósmica (da qual é ele mesmo parte integrante, pois faz parte do "Cosmos") realizar suas viagens astrais; por meio dela, aparecem com um corpo etéreo para pessoas distantes (e, muitas outras maravilhas!). Feitiço - é parte da magia negra, mas não propriamente ela, senão práticas que exigem elementos materiais para que possam ser realizadas, das quais destas praticadas pelos grupos citados não posso citar aqui para evitar um processo sobre minha pessoa, impotente em relação a eles, que facilmente poderiam acusar-me - não de perjúrio - pena designada para seus membros - mas de difamação talvez, que facilmente vencer-me iam nesta acusação - não por não ter eu fundamentos no que possa vir a dizer, senão pela força da qual dispõem, e pelo segredo mantido.

Recorro-me a estes dois grupos, herdeiros dos antigos templários da Europa, dos antigos Pitagóricos da Grécia, dos (como insistem em afirmar) antigos essênios judeus, dos antigos egípcios e mesopotâmicos caldeus - por dois motivos: primeiro, por serem parte integante um do outro, algo como "braço direito e braço esquerdo de um mesmo corpo"; segundo, por serem os únicos verdadeiros magos e verdadeiros feiticeiros nos últimos séculos, além de alguns judeus enterrados nos segredos da famosa "cabalá ma'assit", melhores ainda no assunto do que os anteriormente citados, sendo todos os demais "abjetas imitações" do que conservaram estes dois corpos pelas gerações desde a antiga nação chamada "Ŝoba", que habitava na Mesopotâmia, dos quais os egípcios adquiriram seus conhecimentos esotéricos, mudando apenas um pouco os nomes de seus símbolos-deuses, como "Osíris" e "ísis", representados pelos que levam o novo candidato à iniciação em suas lojas.

O judeu crente deve manter-se desligado dos tais simbolismos, bem como da feitiçaria. O desenvolvimento das faculdades mentais, porém, não é algo condenado pela Torá, senão a restrição em quanto a seu uso, que até hoje tais lojas ensinam ser o profeta também um mago, e caem neste grave engano, por pensar ser Deus o próprio "Cosmos", não o Criador dele. O desenvolvimento das faculdades mentais parapsicológicas nada tem que ver com o que chamamos de "profecia".



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